Quinta-feira, 26 de Abril de 2007

Dias dificeis!

Dias difíceis!
 
Quando abro os olhos,
Fico a pensar, se será nesse dia,
Que eu vou resolver tudo!
Fico sentado na beira da cama.
Durante alguns instantes,
Fico embrenhado em meus pensamentos!
Tudo vem à cabeça!
Desde os bons momentos,
Até aqueles que quero esquecer!
Mas daqueles que quero esquecer,
Posso tirar algo para repensar.
É difícil! Muito difícil tomar decisões!
Não é que tenha medo,
Ou que não consiga tomar uma decisão!
É muito difícil!
Mas há sempre um amigo,
Que nos oferece um ombro para chorar!
Felizmente tenho amigos.
Amigos que já me conhecem!
Basta uma palavra,
Ou simplesmente uma escrita!
Esse ombro fica logo disponível para mim!
Sou um felizardo!
Há muito boa gente que,
Não tem um ombro amigo como eu!
No meio desta angústia,
Sou feliz!!! Obrigado!!!
 
C.G.
publicado por Palavras Adiadas às 21:42
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Quarta-feira, 18 de Abril de 2007

Hino de Alegria

Hino de Alegria
 
A música era linda.
As vozes celestiais.
Mas eu estava só!
De onde viria aquela,
Tão sublime melodia.
Procurei por todo o lado.
Nada encontrei!
O que estava a ouvir,
Era maravilhoso!
Meus ouvidos,
Nunca tinha ouvido coisa igual.
Que lindo!
Estava encantado!
Mas de repente,
Me apercebi,
Que tal melodia,
Vinha de mim.
Parei e escutei!
Era verdade!
Tais sons saíam de mim!
Era do meu coração!
Era ele!
Estava cantando!
Era um hino de alegria!
Pois é, ele estava contente!
Esta melodia nunca tinha ouvido,
Mas que pena,
Agora já não a canta mais!
 
C.G.
 
publicado por Palavras Adiadas às 09:13
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Sábado, 14 de Abril de 2007

O Cachorrinho!

 
O Cachorrinho!
 
Os meninos brincam.
Está um lindo dia de Primavera.
Estão reunidos à volta de um cãozinho.
É pequenino, e todos lhe querem fazer festas.
Mas o animalzinho está com medo.
Mas medo de quê?
As crianças só querem fazer umas festas!
Mas mesmo assim ele tem medo.
Os meninos questionam-se.
Porquê este cãozinho tem medo?
Mal sabem eles o que aconteceu!
Este pequeno animal, vivia numa quinta,
Com sua mãe e irmãos.
Um dia o dono dessa quinta,
Num acidente, matou a mãe deste cachorrinho,
Como não a via mais,
Resolveu, partir à procura.
Andou dias,
Sempre na esperança de encontrar a mãe
Estava com fome, pois nada tinha comido.
Os meninos, ficaram com pena
E decidiram tomar conta do bichinho.
Depois de comer, a sua cauda
Que antes estava como morta,
Começou a abanar de alegria.
Tinha finalmente encontrado amigos.
Mas ficou triste, pois de sua mãe nada mais soube.
 
C.G.
 
publicado por Palavras Adiadas às 07:10
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Quinta-feira, 12 de Abril de 2007

Deixem-me falar!

Deixem-me falar!
 
 
Eu quero falar.
Eu quero gritar, para todos me ouvirem.
Mas por favor, não me tapem a boca!
Não me amordacem!
Eu quero ser livre, para dizer ao mundo
Que o meu coração está cansado.
Já não sei se terei forças para amar.
As recordações, ainda me dão alento!
Mas o cansaço está a acabar comigo.
Quando olho o céu e vejo o brilho das estrelas,
Dá-me vontade de apanhar uma,
E com ela iluminar o meu caminho.
Aquele caminho, que não estou a ver.
Mas elas estão altas.
Tenho de me manter nesta cegueira imaginária.
Mas por favor, deixem-me falar!
Para dizer tudo o que me vai na alma!
Não me amordacem!
Deixem-me falar! Deixem-me falar!!!
 
C.G.
publicado por Palavras Adiadas às 19:36
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Domingo, 8 de Abril de 2007

A minha terra natal!

A Minha terra natal!
 
Quem não gosta da sua terra natal!
Ah! A minha é linda.
Os seus jardins,
Com canteiros cheios de flores.
Cada flor é um beijo.
Junto aos canteiros, os amantes
Sentados nos bancos deste jardim,
Se olham e se amam.
Há nele uma particularidade,
Fica junto à praia.
Ao entardecer,
A brisa vinda do mar,
Com seu cheiro de maresia,
Mistura-se com o perfume,
Emanado das flores.
Convida ao amor.
O Sol desce como se fosse dormir.
A temperatura amena
Dá um toque de magia.
Que belo está este entardecer!
Os pássaros, esses regressam,
Às suas árvores para dormir.
Mas enquanto não dormem,
Chilreiam de tronco em tronco.
E os amantes continuam a olhar-se,
A beijar-se e a amar!!!
 
C.G.
 
 
 
publicado por Palavras Adiadas às 12:22
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Sábado, 7 de Abril de 2007

Lição de Amor

Lição de Amor
 
Andava pelos campos.
O Sol já ia alto e o calor apertava.
Deitei-me debaixo
De uma frondosa árvore.
Na sombra, corria uma aragem.
Olhei para a copa dessa árvore.
Lá bem no alto, estavam duas aves.
Não sei de que raça eram,
Mas também não interessa.
Estavam juntinhas.
Ela no ninho e ele num vai e vem,
Trazia uns seixos para a sua casa.
Que lindo! Que lição!
Por vezes, o macho, assim parecia,
Trazia um insecto ou
Qualquer outra coisa para a sua amada.
Ela aceitava e parecia deliciar-se.
Estive deitado durante horas.
Sempre apreciando e aprendendo.
Sim, porque nós, humanos,
Temos muito para aprender
Com os animais.
O fim da tarde chegou,
O Sol começou a esconder-se.
E aquele casalinho,
Ficou bem juntinho,
Para se aquecerem,
Pois o frio da noite estava a chagar.
Que lição de Amor!!!
 
C.G.
 
 
publicado por Palavras Adiadas às 23:18
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Quarta-feira, 4 de Abril de 2007

A Água

A Água
 
Na minha visita à montanha,
Lá num cantinho bem escondido,
Assisti ao teu nascimento.
Brotavas linda, límpida e serena.
Eras bem pequenina,
Parecias um fio de prata.
Depressa cresceste.
Vi como descias a montanha.
Serpenteando pelos vales e pradarias.
Pelo meio de vegetação ou campo aberto.
No caminho ias saltando de pedra em pedra.
Era lindo ver-te com as tuas brincadeiras.
As crianças brincavam contigo,
Tu lá continuavas sempre o teu caminho.
Mas continuavas linda e límpida.
Tu que nos abraças e alimentas,
Ninguém pode viver sem ti.
Tu és como uma rainha.
Só que, nem toda a gente te respeita.
Logo, não muito longe do sitio onde nasceste,
Alguém começou a tratar-te mal.
Um esgoto e logo a seguir outro esgoto.
Tu, que eras linda e límpida.
Nesse momento, deixaste de o ser.
Passaste a ser feia e turva.
Agora, ninguém brinca contigo.
Nem mesmo as crianças!
Todos os seres que viviam dentro de ti,
Deixaram de existir.
Quantas saudades tenho,
Daquele momento em que te vi nascer.
Tenho pena, pois já ninguém te respeita,
Embora precisem de ti.
Quando a vamos ter de novo,
Linda e límpida?
Talvez nunca!
Que pena!!!
 
 
C.G.
 
 
 
publicado por Palavras Adiadas às 11:57
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