Noite ventosa!
A noite parecia calma.
Lá fora o vento fazia-se sentir.
As árvores, andavam de lá para cá,
Como se fossem baloiços.
Ninguém ia pensar que,
Que a noite seria ventosa.
Mas que importa,
Eu estou abrigado.
Mas aqueles que não têm casa,
Pobres coitados.
Que dormem num vão de escada,
Ou simplesmente numa rua!
Quem se lembra deles!
Não esquecendo aqueles,
Que se fazem ao mar!
Esse mar tão lindo, mas que,
Quando se enfurece,
Não perdoa e não esquece,
A quem nele se aventura!
Meu Deus, porquê?
Quem se lembra deles?
Poucos,
Porque os demais estão abrigados!
C.G.